Para alguns pacientes que necessitam de prótese sobre implante, é preciso realizar enxertos ósseos. Como se sabe, a técnica é indicada para pessoas que não têm estrutura óssea natural suficiente para servir de base para os implantes e consiste na retirada de ossos de outras partes do corpo, podendo ser da própria boca, da cabeça ou da região da bacia, para reimplantar onde o implante será fixado. É possível também optar por materiais sintéticos.
Até meados de 2000, a instalação de implantes era feita por inclinação, através do osso remanescente sem enxertia. Com a enxertia autógena ilíaca, foi possível realizar enxertos de maxilas inteiras e implantes individualizados, porém este procedimento tinha um alto custo, uma vez que era preciso ser feito em hospital, com bloco cirúrgico e com a participação de 6 a 8 profissionais. Outro agravante era a grande incidência de comorbidades e cicatrizes nos pacientes.
No paralelo, os enxertos autógenos apresentavam excelentes resultados, mas ainda eram extremamente complexos, enquanto que os enxertos não autógenos apresentavam exposições e fibroses que precisavam ser resolvidas, mesmo após o processo de enxertia.
Uma jornada em busca de conhecimento
Diante deste cenário, Dr. Paulo Pasquali, PhD, doutor e mestre em enxertos ósseos não autógenos potencializados, com ênfase em transplante celular, criador do método TCO e difusor do uso do exame de cintilografia nas enxertias ósseas e epigenética, iniciou um longo processo, durante seu mestrado, doutorado e pós-doutorado, para entender o processo de enxertia como um todo, buscando solucionar a falta de vascularização dos enxertos não autógenos.
Ao longo deste caminho, realizou diversos estudos sobre:
– Formação do tecido ósseo por meio de concentrações de células tronco; – Realização de maxilas totais com duplo seio maxilar e recuperação de rebordo total utilizando sangue ilíaco e gerando formação de tecido ósseo vital (osso novo); – enxertias não autógenas com concentrado de sangue ilíaco, que apresentaram resultados melhores, mantendo o enxerto intacto por meses; – cirurgias utilizando sangue medular sem necessidade de centrífuga, oxigenoterapia hiperbárica e hematologista.
Por fim, após 10 anos de pesquisa e 30 anos de carreira, Dr. Paulo desenvolveu o TCO – Transplante Celular Odontológico.
TCO: um processo revolucionário
Mas, afinal, o que é o TCO?
O método TCO consiste na realização de uma enxertia convencional, priorizando a observação de detalhes fisiológicos que potencializam o processo e podem dar vida ao enxerto.
Unindo o autógeno com não autógeno, a metodologia elimina consideravelmente a incidência de complexidades e problemas. Veja: Fazer arte para a tabela abaixo: