A gordura facial, mesmo após perda de peso corporal significativa, é frequente nos consultórios de profissionais que atuam com estética facial.
Por isso, ela levanta uma importante questão clínica: por que a gordura facial não responde da mesma forma à dieta quanto o restante do corpo?
E, mais do que isso, como o cirurgião-dentista pode atuar eticamente e tecnicamente nesse contexto, através da lipoescultura facial?
A gordura facial é composta por compartimentos específicos, organizados de forma anatômica e funcional, tanto em planos profundos quanto superficiais.
Diferente da gordura subcutânea corporal, que sofre mobilização mais evidente com o déficit calórico, os compartimentos faciais tendem a se manter estáveis, mesmo durante o emagrecimento sistêmico.
Além disso:
Do ponto de vista clínico, é comum observar pacientes que apresentam IMC normal ou baixo, mas ainda mantêm volume em áreas específicas da face.
Essa desproporção pode gerar queixas relacionadas a:
Neste cenário, a abordagem exclusivamente nutricional se mostra limitada, e é aqui que a atuação do cirurgião-dentista com formação em harmonização orofacial se torna estratégica.
A lipoescultura facial é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, com finalidade estética, que visa a remoção e remodelação de compartimentos de gordura superficial e/ou profunda da face.
Realizada com microcânulas sob anestesia local, essa técnica permite a redução controlada de gordura em regiões específicas.
Além disso, ela gera uma melhora da definição de contorno facial, principalmente mandíbula e ângulo mandibular.
Pode-se também ocorrer a realização da Harmonização tridimensional do terço inferior da face, além da Integração com outras técnicas, como fios de sustentação ou bioestimuladores.
Por isso, o procedimento exige domínio anatômico detalhado, planejamento individualizado e conhecimento das limitações e indicações clínicas.
De acordo com a Resolução CFO nº 198/2019, cirurgiões-dentistas com habilitação em harmonização orofacial podem realizar procedimentos estéticos faciais, desde que sigam critérios de capacitação, biossegurança e regulamentação.
A lipoescultura facial entra nesse campo como uma técnica cirúrgica que demanda treinamento teórico-prático específico, avaliação criteriosa e compreensão profunda das estruturas anatômicas envolvidas.
A gordura facial localizada é fisiologicamente distinta e muitas vezes refratária à perda de peso convencional.
Por isso, a Lipoescultura Facial surge como uma alternativa moderna e eficaz, desde que executada por profissionais capacitados, dentro dos limites legais e com embasamento anatômico e técnico adequado.
Na ABO Sorocaba, oferecemos capacitação séria e baseada em ciência para que o cirurgião-dentista atue com excelência na harmonização orofacial, respeitando os princípios da ética e da segurança do paciente.
Portanto, se você quer aprofundar seus conhecimentos em procedimentos como a lipo facial, conheça nossos cursos e workshops de HOF, com abordagem prática, científica e responsável.