A implantodontia vem evoluindo com rapidez, trazendo alternativas cada vez mais eficazes para situações clínicas desafiadoras.

Entre essas inovações, os implantes curtos e estreitos se destacam como soluções estratégicas em casos com limitação óssea ou de espaço, dispensando, em muitos casos, procedimentos mais invasivos.

O que são implantes curtos e estreitos?

  • Implantes curtos são aqueles com comprimento inferior a 8 mm.
  • Implantes estreitos têm diâmetro menor que 3,5 mm.

Esses modelos foram criados para possibilitar reabilitações em áreas onde o uso de implantes convencionais exigiria enxertos ou técnicas mais complexas.

Quando considerar o uso de implantes curtos?

  • Em regiões posteriores da maxila ou mandíbula com reabsorção óssea vertical severa;
  • Quando o paciente não é elegível ou não deseja realizar enxertos ósseos;
  • Em áreas próximas a estruturas anatômicas importantes, como o seio maxilar ou o canal mandibular.

E os implantes estreitos, quando são indicados?

  • Em espaços interdentais reduzidos, como nos incisivos inferiores;
  • Quando a crista óssea é fina e não comporta implantes convencionais sem intervenção adicional;
  • Em pacientes com condições sistêmicas controladas, nos quais a prioridade é um procedimento mais simples e seguro.

Eles funcionam bem na prática?

Sim! Pesquisas científicas e revisões sistemáticas têm mostrado que, com bom planejamento e execução, esses implantes oferecem taxas de sucesso similares às dos modelos tradicionais.

Além disso, costumam proporcionar cirurgias menos invasivas, com recuperação mais rápida e menor risco de complicações.

Conclusão

Implantes curtos e estreitos representam uma excelente alternativa nos casos em que o volume ósseo ou o espaço disponível são limitados. A chave para o sucesso está no diagnóstico preciso, planejamento individualizado — muitas vezes com o auxílio de tecnologia digital — e na escolha adequada do tipo de implante para cada situação clínica.

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Por isso, o objetivo é capacitar os alunos para a elaboração de diagnósticos, planejamentos, reabilitadores e tratamentos reconstrutores, sempre com critérios de altíssimo nível estético, biológico e funcional.

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