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Planejamento de restaurações estéticas: a peça chave para o sucesso de suas reabilitações!

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Nos últimos anos, a filosofia da Odontologia minimamente invasiva e a abordagem ultraconservadora nos tratamentos odontológicos cresceram bastante. Com o objetivo de gerar o mínimo dano possível às estruturas dentais, como o esmalte, a dentina, a polpa e o periodonto. É um conceito que busca minimizar os danos às estruturas naturais e biológicas de cada indivíduo, como os dentes, seja em caso de patologias, traumas e questões estéticas.​

Quando pensamos em Odontologia restauradora, um exemplo bem evidente deste tipo de abordagem são os laminados cerâmicos e, principalmente, as lentes de contato dental. Apesar de algumas contradições entre especialistas sobre a definição exata para lente de contato, sabe-se que são restaurações onde não há necessidade de desgaste dentário seletivo, com exceção de alguns pequenos ajustes, como ângulos agudos que possam gerar estresse na região interna da peça ou sobre contorno, por exemplo.​

Em busca da restauração ideal, muitos dentistas acabam exagerando nesse conceito de abordagem ultraconservadora e criando restaurações cada vez mais finas. O problema não é exatamente a espessura das restaurações como um todo, mas sim a falta de individualidade e de considerar aspectos individuais de cada paciente. O mínimo desgaste é importante? Sim! Mas é fundamental levar em consideração outros fatores e estabelecer um equilíbrio, criando condições adequadas para cada caso e para cada paciente e isso só pode ser realizado quando se faz o planejamento de restaurações estéticas.​

Planejamento de restaurações estéticas: por que se preocupar com essa etapa?

O planejamento de restaurações estéticas pode ser o fator que determina o sucesso ou não de suas reabilitações, é fundamental compreender cada etapa e saber como e porque realizar cada passo.​

Para preparos adesivos, por exemplo, o ideal é preservar ao máximo a estrutura dentária sadia, mantendo o término e a maior área possível da restauração, preferencialmente em esmalte. Quando o desgaste for necessário, ele deve ser suficiente para obter a anatomia e as características desejadas.​

Esse tipo de tratamento também exige técnica e conhecimentos profundos do dentista, além de experiência clínica. Cada etapa exige um protocolo que deve ser seguido à risca, evitando complicações indesejadas.​

Veja, a seguir, alguns passos que são essenciais para o planejamento de restaurações estéticas: ​

  • Fotografias: elas servem para o planejamento digital e para conferir o antes e depois da reabilitação, é a primeira etapa do tratamento.​
  • Planejamento digital: garante previsibilidade, simulando o tratamento e permitindo uma comunicação mais fácil com o seu paciente, alinhando as expectativas e conquistando resultados mais eficientes.​
  • Preparo dos dentes: adaptações das superfícies estéticas dos dentes são realizadas nesta etapa, para posteriormente realizar a instalação das peças. É aqui que podem ser necessários alguns desgastes, mas sempre se lembrando de preservar a máxima estrutura sadia dos dentes.​
  • Prova e cimentação das peças: a etapa final do tratamento exige muita atenção do cirurgião-dentista, pois essa fase pode interferir diretamente na longevidade do tratamento.​

Para oferecer sempre as melhores soluções e condições de tratamento para seus pacientes, o planejamento de restaurações estéticas é fundamental e exige um conhecimento amplo e aprofundado acerca da teoria e prática.​

Por isso, criamos o curso Planejamento de Restaurações Estéticas Diretas e Indiretas:​

facilidades de técnicas. Com ele, você vai aprender a realizar um planejamento estético e a confeccionar restaurações estéticas anteriores com segurança e qualidade, considerando todos os conceitos sobre a odontologia minimamente invasiva. ​

Dr. CARLOS HENRIQUE SILVEIRA VILLELA

Dr. CARLOS HENRIQUE SILVEIRA VILLELA

CRO-SP 49116